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terça-feira, 26 de julho de 2005

Uma questão de princípios

"A verdade se parece mais com a melhor ficção que com jornalismo" - William Faulkner
"A primeira vítima, quando começa a guerra, é a verdade" – Hiram Johnson
"Meu jeito de contar piadas é falar a verdade. Essa é a piada mais engraçada do mundo" – Muhammad Ali


A Verdade, V maiúsculo, há muito abandonou as escolas de Jornalismo para refugiar-se nos livros de filosofia e metafísica. Apesar disso, permanecia a ancoragem no verossímil, na veracidade, no verificável. Esses eufemismos politicamente corretos deixavam o ônus da prova não mais nas evidências ou no discurso jornalístico, mas nas costas do leitor, que comprava a versão que os jornais vendiam com uma única certeza: duvidar de tudo o que lia.

Apesar disso, muito do que era irreal, impossível e inacreditável continuava a não acontecer. Apesar das ameaças à paz mundial, não tivemos uma guerra nuclear. Apesar dos avanços tecnológicos, não conseguimos hoje nos teletransportar nem colonizar o sistema solar. Apesar de a pobreza mundial não ter melhorado, não tivemos revoluções que solucionassem a vida do desfavorecidos. Apesar das previsões e expectativas, provas e sinais, gurus e videntes... tudo continuou do jeito que estava - ou melhorou para pior.

Da mesma forma, mudou a linguagem jornalística. Mudou para ficar mais igual, indiferente, abstrata, impessoal, fria, superficial, incompleta... e irrelevante. Olhos que singravam os mares antes revoltosos das páginas jornalísticas agora naufragam na calmaria dos lides siameses. No oceano da internet todos só bóiam na segurança da superfície. Nas profundezas, reina a escuridão.

E é exatamente do obscuro que A Primeira Vítima tira sua cobertura. Se não podemos fazer o que queremos, falemos sobre isso. Se não podemos mudar nossa linguagem, levemos seus paradigmas aos extremos. O objetivo final é, então, mesclar toda a capacidade criativa da ficção com a linguagem crítica e sintética do jornalismo.

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